No dia 11 de fevereiro de 1960, o srº. José de Almeida um jovem de 15 anos na época, acostumado desde a infância a trabalhar duro com seu pai na fazenda, foi de costume soltar o gado do cercado para levá-lo ao pasto, e foi aí que pela primeira vez presenciou uma reação diferente do touro que não queria sair do cercado, sendo sendo esse sempre o primeiro a sair e foi quando tentou tocá-lo para fora do cercado com um pedaço de cana, e o touro começou a sair, mas parou e como que querendo dizer que não aceitava ordens parou e deu meia volta e fitou os olhos no jovem, e os olhos já diziam qual sua intenção, porém antes que ele pudesse reagir o touro disparou a toda velocidade e deu-lhe uma cabeçada que o jogou no chão, e o touro passou por cima do jovem e se esborrachou no chão. Vendo que o touro voltaria a lhe golpear, permaneceu deitado no chão, mas o touro não desistiu de seu intento e se ajoelhando partiu para o ataque quebrando-lhe a perna esquerda  na altura do fêmo, e deferindo mais um golpe o pegando agora pela mediação da cintura e o arremessando por cima de si. E quando parecia que aquele seria seu fim, o jovem usou um pequeno cacete de cabo de vassoura que estava amarrado em sua mão e começou  e começou a tentar ferir os olhos do touro quando vinha rastejando de joelhos para pegá-lo, e isto lhe foi por salvação, pois o touro desistiu de atacá-lo. Neste momento homens vieram para socorrê-lo e afastaram dele o touro com um homem à cavalo. Aqueles homens improvisaram uma cama de solteiro como maca e o carregaram por cerca de um quilômetro e meio, tendo a frente  um  rio a atravessar com águas que davam no peito, mas como  a solidariedade daqueles homens estava com eles, e o  atravessaram naquela maca improvisada, logo o colocaram em um jeep que percorreu 37km de estradas de barro e buracos perfazendo um total de seis horas até o hospital.
    No dia seguinte o médico apresentou-se com uma máquina de furar prateada, o qual com essa máquina perfurou o osso da canela lhe introduzindo um estribo, essa operação foi realizada sem qualquer anestésico, pois o  hospital não dispunha de tal medicação, sentido ele uma das maiores dores entre tantas que já sentia.
    Em 22 dias recebeu alta do hospital onde todos os procedimentos eram muito dolorosos, e que ainda para piorar, o quarto em que ficou não tinha sequer um ventilador e os mosquitos  vinham para lhe picar a noite e não o deixavam dormir.
    Há momentos que para o homem são difíceis , pois do inesperado surgem os grandes conflitos da alma, e a salvação está tão próxima que e não vemos, porém milagres acontecem, e o inexplicável faz refletir porquê estou vivo.

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